No próximo dia 4 de Outubro, pelas 18h, no Museu...
O Museu da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra abriu as suas portas ao público a 12 de setembro do ano 2000, por ocasião das comemorações dos 500 anos da sua fundação, por decisão do rei D. Manuel I.
O espaço ocupado por este espaço museológico faz parte do antigo Colégio da Sapiência, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Trata-se de um espaço monástico-escolar construído entre 1593 e 1604, com beneplácito do bispo-conde de Coimbra, D. Jorge de Almeida.
Funcionou como colégio universitário até meados do século XIX. Estando o Colégio da Sapiência devoluto desde 1834, devido à extinção das ordens religiosas masculinas, decidiu a Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, em 1839, requerer ao Governo que lhe fosse cedido por serem as suas instalações muito acanhadas. Em grande parte graças ao empenho do Provedor Doutor Sebastião de Almeida e Silva, o magnífico edifício foi doado a esta Santa Casa em 1841. Depois de obras de adaptação, no ano seguinte fez-se a solene trasladação do Santíssimo Sacramento e dos dois Colégios dos Órfãos e Órfãs em cortejo que envolveu toda a cidade. Nos dois anos seguintes mudaram-se as restantes repartições. Funcionou como orfanato até 1966.
O antigo espaço conventual foi adaptado, sendo actualmente um espaço multiusos de natureza museológica, social e cultural. Dispõe de um património móvel, imóvel e integrado único. Foi classificado como Monumento Nacional em 1911 e integrou a lista da UNESCO do Património da Humanidade em 2013.
Os museus não são apenas espaços que guardam, conservam, estudam, divulgam e partilham conhecimento de interesse cultural e patrimonial. Constituem igualmente importantes polos de dinamização cultural.
O Museu da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, ciente do papel social que desempenha em Coimbra e na região, programa e promove um vasto conjunto de actividades educativas, sociais e culturais, com regularidade.
A programação estende-se ao longo de todo o ano e é objecto de divulgação através dos vários canais de comunicação que tem ao seu dispor.
No próximo dia 4 de Outubro, pelas 18h, no Museu...
Aberto de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14h às 17h.
Entrada geral (Museu + Torre): 2,50€*
Entrada só para a Torre: 2,00€
Visita guiada: 4,50€
Estudantes e seniores: 1,50€
Grupos > 5 pessoas: 1,50€/pessoa
Escolas: Gratuito
Menores de 12 anos: Gratuito
Antigos Combatentes: Gratuito (Lei n.º 46/2020)
Pessoa com Incapacidade: Gratuito
*Ao preço de 2,50€ poderá acrescer mais 2,50€ se o visitante optar por adquirir uma gravura das albarradas dos nossos azulejos, realizada através da técnica de linogravura.
A venda isolada da gravura, em caso de não entrada, é de 5€.
Esta é, sem dúvida, a coleção com maior expressividade no vasto espólio artístico e cultural do Museu. A esmagadora maioria são retratos a óleo de Provedores e Benfeitores da Irmandade, cujas datas extremas vão desde o primeiro quartel do século XVII aos inícios do século XX. Os mais antigos são os dos benfeitores D. João Soares e D. Afonso de Castelo Branco, bispos de Coimbra e o último também provedor da Misericórdia, ambos do primeiro quartel do século XVII. Da mesma data é o retrato a óleo da Rainha D. Leonor. Seguem-se-lhes os retratos de quatro benfeitores: o Padre Bento Soares da Fonseca, os Doutores e Lentes da Universidade Francisco Lopes Teixeira e André Bernardes Aires e o Dr. Manuel Soares de Oliveira, num total de sete quadros da centúria de Seiscentos.
Do século XVIII existem dois quadros de outros benfeitores, os Cónegos Doutores Sebastião Antunes e Caetano Correia Seixas. Do século XIX, o mais representativo na coleção, existem 16 pinturas a óleo sobre tela. Já do século XX estão parentes 15 quadros com retratos de benfeitores da Misericórdia de Coimbra.
Destaque ainda para cinco telas de grande aparato cenográfico, de meados do século XVIII, da autoria do pintor régio André Gonçalves, com retratos de santos da Ordem de Santo Agostinho.
A segunda coleção com maior peso no acervo museológico da Misericórdia de Coimbra, a escultura conta com peças de grande valor, nomeadamente para as atribuídas ao escultor renascentista João de Ruão. É o caso de um retábulo em alto-relevo, em calcário, com uma representação de Nossa Senhora da Misericórdia, proveniente da designada Igreja Velha da Misericórdia, e datado de 1550. Da oficina de João Ruão é também uma Visitação de Maria, igualmente Quinhentista.
Destaque ainda para o grupo escultórico da Deposição de Cristo no Túmulo, obra tardo-gótica do primeiro quartel do século XVI. Também do século XVI são duas esculturas de vulto de Nossa Senhora da Piedade, ambas em pedra calcária e policromada.
A coleção conta igualmente com esculturas de vulto criadas em outros materiais que não apenas pétreos. Em madeira policromada o Museu conserva uma imagem de Nossa Senhora do Carmo, uma escultura de vulto de Santo Agostinho e um São Francisco Xavier, todos do século XVIII. Em faiança policromada existe um Menino Jesus do Bussaco, do século XVIII, com a particularidade de assentar sobre uma penha de cortiça. De referir ainda um Cristo Crucificado em marfim policromado, de origem indo-portuguesa, e datado do século XVII.
A coleção de ourivesaria do Museu da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra é maioritariamente composta por peças de uso litúrgico. É o caso de diversas salvas em prata datadas entre dos séculos XVIII e XIX, de vários cálices em prata dourada, sendo o mais antigo da centúria de Seiscentos, de uma custódia em prata dourada, revelada e adornada com cristais de rocha e granadas do século XVIII e de uma naveta em prata lavrada do século XIX.
Destaque ainda para os tocheiros processionais em prata do século XIX, para os castiçais em prata, adornados com espigas, folhas de videira e cachos de uva do século XVIX, e para um turíbulo em prata relevada do da centúria de Setecentos.
Elemento fundamental para a compreensão dos usos e costumes da Igreja, a paramentaria tem um lugar de destaque no Museu. Com efeito, o espaço museológico detém uma importante coleção de paramentos, cujas diversas cores e formas acompanhavam o calendário litúrgico e as suas diversas celebrações.
O grande destaque vai para uma dalmática, em damasco lavrado a fio de seda branco, dourado e vermelho, dotada de galão de seda com franja, do século. XVII. Igual realce para outra dalmática, desta feita com a respectiva estola e braçal, em damasco espolinado e lavrado a fio de seda amarelo e branco. Ambos dotados de passamanarias, galão dourado e franjas na estola e no manípulo, datam do século XVIII.
A coleção de paramentaria conta ainda com uma casula, em damasco espolinado e lavrado a fio de seda amarelo e branco, dotado de galão dourado, do século XVIII, e com outra casula, em damasco vermelho, bordado a fio laminado dourado com motivos estilizados. Possui uma estola dotada de galão dourado e franja e data do século XIX.
Tanto o Museu como os demais espaços existentes no Colégio dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho albergam um vasto repositório de mobiliário conventual, maioritariamente composto por cadeiras e cadeirões Setecentistas, nos designados estilos ‘joanino’ e D. José.
A Capela da Misericórdia situa-se no antigo Colégio de Santo Agostinho, ou da Sapiência. O edifício foi mandado construir pelo Bispo-Conde D. Afonso de Castelo Branco, a 30 de março de 1593. A capela possui uma nave central, precedida de coro-alto, com três capelas de cada lado, intercomunicantes.
Consagrada em 1637, tem a abóbada do altar-mor ricamente decorada com caixotões e pendentes, carregados de simbologias de caráter sacro, referentes à simbologia cristã, mas também com elementos de natureza profana alusivos à epopeia marítima portuguesa.
No coro-alto destaca-se um órgão de tubos Setecentista, uma peça central tanto nas celebrações eucarísticas que semanalmente se celebram na capela, como também nos inúmeros concertos e recitais que decorrem neste espaço nobre do Colégio.
Esta é, sem dúvida, a coleção com maior expressividade no vasto espólio artístico e cultural do Museu. A esmagadora maioria são retratos a óleo de Provedores e Benfeitores da Irmandade, cujas datas extremas vão desde o primeiro quartel do século XVII aos inícios do século XX. Os mais antigos são os dos benfeitores D. João Soares e D. Afonso de Castelo Branco, bispos de Coimbra e o último também provedor da Misericórdia, ambos do primeiro quartel do século XVII. Da mesma data é o retrato a óleo da Rainha D. Leonor. Seguem-se-lhes os retratos de quatro benfeitores: o Padre Bento Soares da Fonseca, os Doutores e Lentes da Universidade Francisco Lopes Teixeira e André Bernardes Aires e o Dr. Manuel Soares de Oliveira, num total de sete quadros da centúria de Seiscentos.
Do século XVIII existem dois quadros de outros benfeitores, os Cónegos Doutores Sebastião Antunes e Caetano Correia Seixas. Do século XIX, o mais representativo na coleção, existem 16 pinturas a óleo sobre tela. Já do século XX estão parentes 15 quadros com retratos de benfeitores da Misericórdia de Coimbra.
Destaque ainda para cinco telas de grande aparato cenográfico, de meados do século XVIII, da autoria do pintor régio André Gonçalves, com retratos de santos da Ordem de Santo Agostinho.
A segunda coleção com maior peso no acervo museológico da Misericórdia de Coimbra, a escultura conta com peças de grande valor, nomeadamente para as atribuídas ao escultor renascentista João de Ruão. É o caso de um retábulo em alto-relevo, em calcário, com uma representação de Nossa Senhora da Misericórdia, proveniente da designada Igreja Velha da Misericórdia, e datado de 1550. Da oficina de João Ruão é também uma Visitação de Maria, igualmente Quinhentista.
Destaque ainda para o grupo escultórico da Deposição de Cristo no Túmulo, obra tardo-gótica do primeiro quartel do século XVI. Também do século XVI são duas esculturas de vulto de Nossa Senhora da Piedade, ambas em pedra calcária e policromada.
A coleção conta igualmente com esculturas de vulto criadas em outros materiais que não apenas pétreos. Em madeira policromada o Museu conserva uma imagem de Nossa Senhora do Carmo, uma escultura de vulto de Santo Agostinho e um São Francisco Xavier, todos do século XVIII. Em faiança policromada existe um Menino Jesus do Bussaco, do século XVIII, com a particularidade de assentar sobre uma penha de cortiça. De referir ainda um Cristo Crucificado em marfim policromado, de origem indo-portuguesa, e datado do século XVII.
A coleção de ourivesaria do Museu da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra é maioritariamente composta por peças de uso litúrgico. É o caso de diversas salvas em prata datadas entre dos séculos XVIII e XIX, de vários cálices em prata dourada, sendo o mais antigo da centúria de Seiscentos, de uma custódia em prata dourada, revelada e adornada com cristais de rocha e granadas do século XVIII e de uma naveta em prata lavrada do século XIX.
Destaque ainda para os tocheiros processionais em prata do século XIX, para os castiçais em prata, adornados com espigas, folhas de videira e cachos de uva do século XVIX, e para um turíbulo em prata relevada do da centúria de Setecentos.
Elemento fundamental para a compreensão dos usos e costumes da Igreja, a paramentaria tem um lugar de destaque no Museu. Com efeito, o espaço museológico detém uma importante coleção de paramentos, cujas diversas cores e formas acompanhavam o calendário litúrgico e as suas diversas celebrações.
O grande destaque vai para uma dalmática, em damasco lavrado a fio de seda branco, dourado e vermelho, dotada de galão de seda com franja, do século. XVII. Igual realce para outra dalmática, desta feita com a respectiva estola e braçal, em damasco espolinado e lavrado a fio de seda amarelo e branco. Ambos dotados de passamanarias, galão dourado e franjas na estola e no manípulo, datam do século XVIII.
A coleção de paramentaria conta ainda com uma casula, em damasco espolinado e lavrado a fio de seda amarelo e branco, dotado de galão dourado, do século XVIII, e com outra casula, em damasco vermelho, bordado a fio laminado dourado com motivos estilizados. Possui uma estola dotada de galão dourado e franja e data do século XIX.
Tanto o Museu como os demais espaços existentes no Colégio dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho albergam um vasto repositório de mobiliário conventual, maioritariamente composto por cadeiras e cadeirões Setecentistas, nos designados estilos ‘joanino’ e D. José.
A Capela da Misericórdia situa-se no antigo Colégio de Santo Agostinho, ou da Sapiência. O edifício foi mandado construir pelo Bispo-Conde D. Afonso de Castelo Branco, a 30 de março de 1593. A capela possui uma nave central, precedida de coro-alto, com três capelas de cada lado, intercomunicantes.
Consagrada em 1637, tem a abóbada do altar-mor ricamente decorada com caixotões e pendentes, carregados de simbologias de caráter sacro, referentes à simbologia cristã, mas também com elementos de natureza profana alusivos à epopeia marítima portuguesa.
No coro-alto destaca-se um órgão de tubos Setecentista, uma peça central tanto nas celebrações eucarísticas que semanalmente se celebram na capela, como também nos inúmeros concertos e recitais que decorrem neste espaço nobre do Colégio.
A Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, foi fundada em 1500, sob proteção do rei D. Manuel I, reproduzindo-se a instituição que a rainha D. Leonor fundara em Lisboa dois anos antes. Encontra-se fortemente empenhada em reestruturar o seu vasto património, no sentido de continuar a cumprir da melhor forma aquilo que, desde a sua fundação, se encontra atestado no seu Compromisso: servir os desfavorecidos, vivendo o amor com esperança.
*chamada para a rede fixa nacional
**chamada para a rede móvel nacional
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